— | Adélia Prado. |
quinta-feira, 16 de junho de 2011
“A experiência amorosa exige sacrifício. Não se ama pra ser recompensado. O amor é a própria recompensa. Não resisto em citar Drummond, que fala da poesia coisa parecida: “Poesia, o perfume que exalas é tua justificação”. Não há amor fácil, mas todo amor é maravilha, saúde, “remédio contra a loucura”, coisa que Guimarães Rosa ensinou. É a experiência humana mais exigente. Não é contrato, troca de favores, investimento, é entrega e compromisso. Do “sacrifício” de amar nasce a mais perfeita alegria. Ninguém faz cara feia quando se sacrifica por amor. Não se ama, trata-se da morte do ego, tarefa a ser feita até o último suspiro.”
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